Cunhal
MANIFESTO PRÓ-JOÃO FRANCISCO CUNHAL: Aborrecido seja o patifão que anda entretido a piratear e a maltratar as ocorrências de factos vitais do meu prezado compincha. Que de uma forma ronceira e dolorosa arda no Inferno a besta – humana, animalesca, benfiquista – que apresentou a Cunhal a sua última glória: o martírio. Alguém quer calar o Cunhal. Porquê? Ninguém sabe. Cunha incomoda.E onde ele vai, incomoda. Quem? sugiro a questão. Ninguém sabe, ninguém diz. Mas a intrepidez do meu camarada persistiu, agarrado ao leme da vida, não se deixou, e depois de tremer uma catrefada de vezes, ligou-me e expirou-me de uma forma muito veemente: Eu vou! Desta, eu vou e não reclames. È este martírio, que Cunha foi sujeito por todos os malandros que têm feito dele um indivíduo que no gozo dos seus direitos civis e políticos, não tem vivido num estado livre. Um bem-haja à liberdade.
Ele prometeu-me em tom não-indulgente que nenhum ser neste planeta do pecado o conseguirá ler, sem que os seus olhos se encham de agua, dor. “Caríssimo Francisco, desdora-me se algum dia, não lutar pela causa mais nobre, que se não a honra de um cavalheiro. Um, dois, três ou mais.. eles que venham, mas que ergam a sua espada e combatam como homens asseados. Não será por esta via que acabam comigo. “Acabam”, disse ele. O sujeito de tamanhas obscenidades permanece inalterado ou não identificado, mas agora temos um plural. Já não é a besta: são as bestas. Ah, perniciosa colmeia. Quem serão estes meninos? os Portistas? os Sociais-democratas?, os próprios Comunas? (...) a malta do tiro? Será que tamanho desgosto pelo bem alheio se proporcionou em preces e actos bruxedos contra a sua pessoa?
Só me apetece sair à rua e gritar: "Deixem jogar o Cunha"; "Calar o Cunha só por cima do meu cadáver". Perder o Cunha, a sua vivência(pós-eramus, certamente) seria, para nós seguidores da fé cristã, pecadores do mal, seres do século XXI, perder o contacto com a santidade.
O Cunha não erra, porque para errar teria de ser humano.
O Cunha não deixa créditos por mãos alheias.
O Cunha cheira cobiçosamente bem das virilhas.
o Cunha nu é belíssimo.
O Cunha provoca êxtase nas pessoas quando fala: uns gostam muito do que ele diz; outros gostam um pouco mais.
O Cunha já era superlativo, antes do absoluto sintético.
Cunha neste momento faz a viagem Bolonha-Milão, enquanto muitos bons homens atormentam esfalfadamente com o trabalho, outros descansam, uma minoria fazem desporto, até mesmo uma quantidade indefinida mas não grande, se depilam. Mas Cunha executa-o com toda a burocracia que o gesto requer, nem mais nem menos do que um homem que trabalha doze horas por dia.
Há quem diga que o Cunha possa ser uma pessoa muito premeditada, visto os azares da sua vida. Outra fatia do bolo, acusa-o de histeria em contornos futebolísticos. O que vocês não reparam, é na simplicidade e automação dos seus gestos de carácter bondoso.È verdade que Cunha dá cordas ao destino da sua vida, da forma mais eximia que any ser humano conseguiria dar, podendo-se dizer que uma maquina poderia guiar o Cunha pela sua automatização supracitada. Eu não concordo. Não creio que uma maquina conseguisse guia-lo tão automaticamente.
Benvenuto a Milano Cunha.
Ele prometeu-me em tom não-indulgente que nenhum ser neste planeta do pecado o conseguirá ler, sem que os seus olhos se encham de agua, dor. “Caríssimo Francisco, desdora-me se algum dia, não lutar pela causa mais nobre, que se não a honra de um cavalheiro. Um, dois, três ou mais.. eles que venham, mas que ergam a sua espada e combatam como homens asseados. Não será por esta via que acabam comigo. “Acabam”, disse ele. O sujeito de tamanhas obscenidades permanece inalterado ou não identificado, mas agora temos um plural. Já não é a besta: são as bestas. Ah, perniciosa colmeia. Quem serão estes meninos? os Portistas? os Sociais-democratas?, os próprios Comunas? (...) a malta do tiro? Será que tamanho desgosto pelo bem alheio se proporcionou em preces e actos bruxedos contra a sua pessoa?
Só me apetece sair à rua e gritar: "Deixem jogar o Cunha"; "Calar o Cunha só por cima do meu cadáver". Perder o Cunha, a sua vivência(pós-eramus, certamente) seria, para nós seguidores da fé cristã, pecadores do mal, seres do século XXI, perder o contacto com a santidade.
O Cunha não erra, porque para errar teria de ser humano.
O Cunha não deixa créditos por mãos alheias.
O Cunha cheira cobiçosamente bem das virilhas.
o Cunha nu é belíssimo.
O Cunha provoca êxtase nas pessoas quando fala: uns gostam muito do que ele diz; outros gostam um pouco mais.
O Cunha já era superlativo, antes do absoluto sintético.
Cunha neste momento faz a viagem Bolonha-Milão, enquanto muitos bons homens atormentam esfalfadamente com o trabalho, outros descansam, uma minoria fazem desporto, até mesmo uma quantidade indefinida mas não grande, se depilam. Mas Cunha executa-o com toda a burocracia que o gesto requer, nem mais nem menos do que um homem que trabalha doze horas por dia.
Há quem diga que o Cunha possa ser uma pessoa muito premeditada, visto os azares da sua vida. Outra fatia do bolo, acusa-o de histeria em contornos futebolísticos. O que vocês não reparam, é na simplicidade e automação dos seus gestos de carácter bondoso.È verdade que Cunha dá cordas ao destino da sua vida, da forma mais eximia que any ser humano conseguiria dar, podendo-se dizer que uma maquina poderia guiar o Cunha pela sua automatização supracitada. Eu não concordo. Não creio que uma maquina conseguisse guia-lo tão automaticamente.
Benvenuto a Milano Cunha.